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Cadeia de suprimentos: insights que impulsionam o crescimento

O comércio global atua como agente de crescimento da economia mundial, por isso, a integração econômica, e toda sua importância, encaminha-se para a estruturação de empresas sustentáveis num mercado cada vez mais globalizado e competitivo.

Neste sentido, as cadeias de suprimentos são a nova divisa da sustentabilidade, posicionadas estrategicamente para impulsionar o crescimento dos negócios e, junto à logística, trazer resultados positivos para as organizações.

Neste novo artigo, você encontrará insights e tendências do mercado que podem fazer a diferença nos desafios atuais.

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Mais competitividade

O avanço tecnológico das últimas décadas trouxe mais competitividade às empresas, no comércio exterior não foi diferente.

Junto com a tecnologia, novas tendências emergiram e a concorrência acirrada em vários setores do mercado reivindicaram cadeias de suprimentos mais dinâmicas e utilizáveis.

A competitividade é um fator positivo para o negócio quando o impulsiona a buscar melhorias que o destaquem, ao invés de estagná-lo.

Para isso, metas estratégicas devem ser incorporadas à rotina empresarial, e uma delas é o conhecimento integral do negócio, pesquisa e aperfeiçoamento da proposta de valor da empresa.

É importante construir bons relacionamentos estratégicos com parceiros e, ocasionalmente, dialogar com fornecedores sobre preços, condições de pagamento e sobre outras tratativas que impulsionem o crescimento e diminuam os custos operacionais.

O aprendizado cíclico em tecnologia, pesquisa de mercado e inovação podem direcionar o negócio a estratégias que otimizem a economia no âmbito da cadeia de suprimentos.

Escalada do Direct-to-Consumer

Direct-to-Consumer (D2C ou DTC) é um modelo de negócio que elimina intermediários e procura tornar-se independente na comercialização de produtos. De forma simplista: é o relacionamento da marca diretamente com o consumidor.

Impulsionado pela pandemia, esse fenômeno surgiu com a ascensão do comércio eletrônico. Pois uma vez que os pontos físicos perdem a relevância, pelas circunstâncias, abre-se espaço para outros canais, e, o contato direto com o cliente para aumento das vendas.

Segundo os dados da   46ª   edição   do   Webshoppers da Ebit/Nielsen – o  mais   amplo   relatório   sobre  e-commerce   do   país –, o comércio eletrônico brasileiro atingiu 118,6 Bi em vendas no 1º semestre de 2022. Um crescimento de 6% versus 2021.

Um dos melhores indicadores-chave no comércio eletrônico é o serviço de entrega rápida. Assim, a cadeia de suprimentos, numa posição de confiabilidade e com operações adaptadas, será, na verdade, um investimento na experiência dos clientes que, por sua vez, faz parte de um planejamento estratégico, visando aumento de receita e redução de custos.

Otimização das redes varejistas

Embora o direct-to-consumer esteja avançando no mercado digital, as vendas no varejo têm, não só mantido seu lugar, mas, buscado estratégias de crescimento em meio a essa nova era tecnológica, principalmente.

Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas no varejo em 2023 ficarão estáveis, com alta de 0,8%.

Muitas empresas estão refinando suas técnicas, a fim de oferecer uma experiência de compra memorável aos seus clientes. Uma das prioridades é oferecer preços mais baixos e entregas mais rápidas.

Por conta disso, sanções estão sendo aplicadas a fornecedores que perdem ou avariam mercadorias. O objetivo é manter os benefícios de entrega ágil aos compradores.

A chave neste processo está na escolha correta do financiamento comercial e, também, na administração eficaz do capital de giro.

Com isso as empresas estarão mais capacitadas para negociar os melhores preços e condições com seus fornecedores, obter prioridade na produção e aplicar o capital de giro em atividades não financiáveis.

Redução de impostos de Importação e Exportação

Desde 2021, em decorrência dos impactos causados pela pandemia da COVID 19 e, posteriormente, pelos efeitos da guerra Ucraniana, o Governo Federal vem atuando em mudanças para benefícios no Comércio Exterior.

O objetivo é atenuar as consequências econômicas negativas no país, refletidas no alto custo de vida da população de baixa renda e no aumento de gastos das empresas envolvidas na comercialização de bens.

Um exemplo das medidas tomadas, é a recente redução de 10% no imposto de importação de diversos bens comercializados no Mercosul.

Na exportação, há um ponto mais crítico, o custo da tarifa média que as empresas brasileiras enfrentam hoje é de 4,6%, atrás apenas da Índia (4,8%) e da Argentina (5,3%).

Portanto, faz-se necessário um aumento do número de acordos comerciais, a fim de reduzir essa tarifa em benefício do país.

Neste cenário, a redução de tarifas de importação e exportação anunciadas pela China para 2023 pode contribuir no comércio internacional e, associadas às outras medidas já executadas pelo Brasil, podem impulsionar o crescimento na cadeia de suprimentos.

Investimento em tecnologia na logística

A tecnologia tem se tornado investimento primordial em vários setores. Na logística, esse aporte contribui para a aceleração e assertividade da armazenagem dos produtos, também no envio de encomendas.

Contribui, ainda, no aumento da competitividade e permite que pessoas e dados, bem como, materiais, produtos e suprimentos trabalhem em conjunto em toda a organização para o atingimento do objetivo do negócio.

As empresas apostam em soluções que otimizam a cadeia de suprimentos por meio da tecnologia, de forma a movimentar a mercadoria com custos mais baixos. Este é o valor que norteia o setor logístico.

Para isso, um planejamento estratégico eficaz é o primeiro passo para aumentar a lucratividade da cadeia de suprimentos. Tratar os dados de forma analítica e com cumplicidade com outros setores, como financeiro, fiscal, tecnologia, marketing e vendas entre outros.

Tecnologia no comércio internacional

Os fluxos do comércio internacional podem influenciar, de acordo com a capacidade comercial, nos processos de inovação tecnológica, de estratégias empresariais e de alternativas de investimentos.

A tecnologia aplicada às empresas pode trazer:

●      Otimização de processos com ganhos operacionais;

●      Acessibilidade e informação relevante em tempo real;

●      Comunicação e visibilidade entre os clientes internos e externos, ligados às operações de importação e exportação;

●      Centralização das operações, permitindo visibilidade e controle dos processos;

●       Aumento da produtividade com atenção em atividades estratégicas;

●      Redução de tempo em rotinas follow-up, correções e retrabalhos;

●  Redução de custos e aumento do compliance.

A tecnologia na cadeia de suprimentos tem mudado a forma como as etapas logísticas são executadas. Uma vez que os processos são digitalizados, angariam maior precisão nos métodos, transparência e resultados satisfatórios nas empresas.

Dessa forma, a cadeia de suprimento torna-se mais sustentável e prioritária para as empresas, também, as metas de benchmarks padronizam-se nesse setor.

Nesse movimento, onde mais recursos são fixados, há mais possibilidade da redução de tempo nas demandas, diminuição de erros e aumento da produtividade.

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